quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Goa Trance

História

O estilo começou em Goa, Índia, no final da década de 1980 onde hippies, viajantes, buscadores espirituais e um sem-número de pessoas ligadas a manifestações de contracultura, munidos de conhecimento técnico de produção de música eletrônica e de um puro desejo de curtir e experimentar, desenvolveram, de forma intuitiva, um novo estilo sonoro.

Goa Gil é um dos fundadores desse movimento.

Foram incorporados à tradicional música eletrônica elementos da sonoridade oriental, bem como ritmos menos industriais do que aqueles tão comuns ao techno urbano, que era o estilo vigente da época. Informações rítmicas tribais e étnicas foram também incorporadas, resultando assim numa música mais orgânica, mais facilmente assimilável, que estimulava não só estados próximos ao transe místico (associados aos mantras indianos, por exemplo), mas também uma maior harmonia com os ambientes naturais e ao ar livre.

Festas espontâneas emergiam no litoral de Goa, quando voluntários se encarregavam de instalar som e decoração precárias, mas suficientes para levar os participantes a experimentar uma atmosfera celebrativa muito especial, não só a partir da música, mas de uma vivência única de liberdade e tolerância, da dança sem regras, das viagens psicodélicas e espirituais. Foi assim que nasceu o chamado Goa trance.

Inicialmente melódico e muito carregado dos elementos orientais, foi levado à Europa, onde aos poucos se multiplicaram festas inspiradas no estilo de Goa.

As festas foram aumentando de tamanho, atraindo mais e mais pessoas, e trazendo a tona um revival das velhas aspirações dos movimentos hippie e da contracultura da década de 1960 e década de 1970. Isso explica o processo de fusão cada vez mais nítida do velho rock'n roll às batidas hipnóticas da música eletrônica e dos elementos orientais.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Boas Vindas e Idas...

Ola para aquele que estiver a visitar meu eu virtual.

Espero através deste espaço compartilhar minha visão do mundo com aqueles com ponto de vista similar, ou opostos, se for o caso, sou aberto a novidades, e me assumo eterno aprendiz...

De erros de português a insustentabilidade de argumentos, sou tão humano como qualquer um que aqui esteja a ler minhas palavras, e assim sendo, passivo de errar.

Com esta humildade pretendo compartilhar minhas idéias, e assim convido todos que também o queiram.

Rabana Heleodoro, Vitória, ES, Brasil.

Dicernimento

No mundo atual, acostumados a ter a TV ditando o que esta na moda ou não, o que devemos fazer para ser como os demais, e coisas assim, não nos damos conta da infinidade de escolhas que fazemos, comprar isto, ter aquilo, ser aquele...
E também não nos damos conta dos valores impregnados nessas escolhas, qual verdadeiro significado que elas possuem.

Você realmente precisa do que deseja neste momento?

Será bom pra você e para o mundo que você seja, esteja ou possua o que lhe cerca agora?

Tomamos todas estas decisões sem nos aperceber se elas são "boas" ou "ruins".

Sem avalia-las, sem sequer saber a repercussão destas nossas escolhas.

A humanidade já tem certa idade pra saber que no universo que vivemos, cada escolha tem infinitas repercussões, e todas estas têm um preço.

Estamos prontos para arcar com o preço das escolhas que estamos fazendo?

Espiritualidade

Espiritualidade quer dizer lidar com a intuição.

Crescemos todos sendo educados a crer que temos 5 sentidos. Mas há um sexto sentido, desconsiderado propositalmente por aqueles que ditam nossos padrões educacionais, que diz respeito a percepção das sensações e dos sentimentos.

na ordem das capacidades de alcance de nossos sentidos, temos o seguinte organograma:

Paladar
Tato
Olfato
Audição
Visão

Auspícium

E, eis que então, surge um sexto, totalmente inerente as relações espaço-tempo.

Basta apenas que você visualize em sua imaginação algo ou alguém, para experimentar uma série de sensações e sentimentos.

Nos foi tirado a consciência de tal sexto sentido porquê é através dele que nos percebemos ligados a todos seres vivos, a terra, e todo o universo que nos cerca.

Parte deste roubo acontece por conta do sectarismo das religiões, principalmente as cristãs.
Ninguém considera que todos estão certos a sua maneira cada, porquê de certa forma todos crêem no mesmo D'eus.

Por quê os humanos insistem em de gladiar uns contra os outros, dizendo que este ou aquele D'eus é o certo, o verdadeiro?

A Verdade é autoridade por si só, não precise que ninguém a reafirme através de dogmas, ritos ou tabus.

Somos todos iguais em essência, em necessidades, em habilidades e dons.

Somente quando seguimos um caminho com fé 100%, é que é possível nos encontrarmos com nosso eu maior, que é parte de todos estes deuses anunciados no mundo, que não passam de muitas faces de uma mesma entidade.

Mas como sempre, nós Humanos insistimos em dar nome aos bois...

O que seria do mundo, se fossemos capazes de transcender nossas diferenças em busca das afinidades que fazem de nós uma grande nação chamada Terra, o planeta AZUL?

Será que não somos capazes de tal ato?

Se temos tanta fé numa entidade superior que rege o desdobramento do destino, seja ela Allah, Vishnu, Buda, Deus, por quê tantas dúvidas, desconfianças, desonestidades, desigualdades?

Acredito que o grande mal que aflige atualmente a humanidade é justamente a falta de espiritualidade...

Vê-se por ai uma fé opaca,sem brilho, sem vida, uma fé com preço...

Quanto vale sua alma?

Sou um ser Humano, minha vida tem valor!

Lamento do Terceiro Mundo

A sociedade de consumo destruiu o meio-ambiente.

Exterminou milhões de espécies de plantas e animais. Envenenou os mares os rios e os lagos. Poluíram o ar.

Encheram a atmosfera de dióxido de carbono e outros gases nocivos. Destruíram a camada de ozônio.

Exauriram as reservas de petróleo, carvão e gás - e recursos minerais.

Exterminaram nossas florestas e destruíram as próprias.

Então o que sobrou para nós?

Subdesenvolvimento. Pobreza. Dependência. Dúvida. Dívida. Incerteza.

Para as sociedades superdesenvolvidas o problema não é crescimento, mas distribuição.

Não só entre eles próprios, mas entre todos.

Desenvolvimento sustentável é impossível - sem uma distribuição mais justa entre todas as nações.

Afinal, os humanos são uma única grande família, todos dividindo o mesmo destino.

Considerando a severa crise atual, nós estamos à margem de um destino ainda pior...

...que nunca vão nos tornar capazes de resolver as tragédias econômicas, sociais e ecológicas
de um mundo mais e mais fora de controle.

Alguma coisa tem que ser feita para salvar a Humanidade.

Um mundo melhor é possível!

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Despertar...é preciso, agora!

Estamos aqui, agora, alguns milhões de humanos, silenciosamente pensando, refletindo, se dando conta da mentira que vivemos, nos últimos 2000 anos...

Estas pessoas estão produzindo um pensamento sobre a necessidade de mudarmos a forma como vivemos, e estão inserindo estas idéias no consciente coletivo.

Não podemos continuar bancando guerras, comendo carne, consumindo um sonho americano falho, que esta ruindo, e levando o planeta junto...

Não haverá terra suficiente para produzir comida pra todos, não haverá petróleo suficiente para mover nossos veículos, aviões e navios, e gaz natural para iluminar e aquecer nossas casas pra sempre...

A razão de nossa existência é outra, muito distante desta atual.

Se você esta vendo como nós que as coisas vão mal no mundo, manifeste-se, passe a frente esta mensagem de consciência...

Agradeço todas as críticas e todas as reflexões,

Namastê!

Dano a propriedade não é violência, violência é dano ao indivíduo...

John Zerzan (1943) é um anarquista norte-americano que se destacou na segunda metade da década de 1980. Enquanto filósofo e escritor é considerado um dos expoentes do Primitivismo. Seus trabalhos focam o processo de origem e as conseqüências do surgimento da civilização industrial de massa, bem como sua inerente opressão, defendendo, assim, formas inspiradas no modo de vida das sociedades humanas Pré-modernas como modelos de sociedades plenas de liberdade. Algumas de suas críticas mais desafiadoras se estendem ao processo da domesticação da linguagem, ao pensamento simbólico (como matemática e arte) e à conceituação de tempo. à Critica ao Capital, ao Estado, a hierarquia; toda forma de poder e de opressão, enfim.
Obra do Autor:
Elementos da Rejeição (1988)
Futuro Primitivo (1994)
Contra a Civilização: Um Leitor (1998)
Correndo no Vazio (2002).

"Terráqueo"

TERRÁQUEOS

Terráqueo s.- Aquele que habita a Terra.

Uma vez que todos nós habitamos a Terra, somos todos considerados TERRÁQUEOS.

Não há sexismo, racismo ou especismo no termo TERRÁQUEO.

Ele abrange cada um de nós: de sangue quente ou frio, mamífero, vertebrado ou invertebrado,
pássaro, réptil, anfíbio, peixes e humanos.

Humanos, então, não sendo a única espécie no planeta, compartilham este mundo com outros milhões de criaturas vivas,
já que todos vivemos aqui juntos.

Entretanto, é o terráqueo HUMANO que tende a dominar a Terra.

Freqüentemente, tratando outros TERRÁQUEOS e seres vivos como meros objetos.

Isso é o que significa "especismo": Por analogia ao racismo e ao sexismo, o termo especismo é um preconceito
ou atitude tendenciosa, em favor dos interesses dos membros de sua própria espécie
e contra os membros de outras espécies.

Se um ser sofre, não há justificativa moral para se recusar a levar esse sofrimento em consideração.

Não importa a natureza do ser, o princípio de igualdade requer que um sofrimento deva ser considerado igual
a um sofrimento semelhante de qualquer outro ser.

Racistas violam o princípio de igualdade dando maior valor aos interesses de sua própria raça,
quando há conflito entre os seus interesses e os interesses de uma outra raça.

Sexistas violam o princípio de igualdade favorecendo os interesses de seu próprio sexo.

De forma similar, especistas permitem que os interesses de sua própria espécie se sobreponham aos maiores interesses
de membros de outras espécies.

Em cada um dos casos, o padrão é idêntico.

A maioria dos membros da família humana reconhece a imperativa moral do respeito:
todos humanos são alguém, e não coisas.

Um tratamento que desrespeita a moral ocorre quando aqueles que se encontram no poder ou numa relação de poder,
tratam os menos poderosos como se fossem meros objetos.

O estuprador faz isso com a vítima de estupro. O pedófilo faz isso com a criança molestada.

O senhor com seu escravo...

Em cada um e em todos estes casos humanos que detém o poder exploram aqueles que não o têm.

Pode o mesmo ser verdade em como os humanos tratam os outros animais? Ou outros TERRÁQUEOS?
Sem dúvida, há diferenças, uma vez que humanos e animais não são iguais em todos os aspectos.

A questão da igualdade usa uma outra face.

Concordamos que estes animais não têm todos os desejos que um humano tem.
Concordamos que eles não compreendem tudo que nós compreendemos.

No entanto, nós temos alguns desejos em comum e compreendemos algumas das mesmas coisas.

Desejos por comida e água, abrigo e companhia, liberdade de movimento e ausência de dor.
Esses desejos são compartilhados por animais não-humanos e humanos.

Quanto à compreensão, como os humanos, muitos animais não-humanos entendem o mundo no qual vivem e se movem.
Do contrário, não poderiam sobreviver.

ENTÃO, APESAR DE TODAS AS DIFERENÇAS, EXISTEM SEMELHANÇAS...

Como nós, esses animais incorporam o mistério e a maravilha da consciência.
Como nós, eles não somente estão no mundo, mas estão cientes dele.
Como nós, eles são o centro psicológico de uma vida que é somente sua.

Nestes princípios fundamentais, humanos estão lado a lado com porcos, vacas, galinhas e perus.

Qual é nossa obrigação com esses animais? como moralmente devemos tratá-los?

são perguntas cujas respostas começam com o reconhecimento da nossa semelhança psicológica com eles.

Em seu comportamento para com outras criaturas, a maioria dos homens são Nazistas.

A presunção na qual o homem pode fazer com outras espécies o que lhe agrada,
exemplifica a mais extrema das teorias racistas...

O princípio de que o poder dá direito...

A comparação com o Holocausto é intencional e óbvia.
Um grupo de seres vivos agoniza sob as mãos de outro.

Embora alguns argumentem que o sofrimento de animais não pode ser comparado ao sofrimento dos judeus e escravos,
há de fato um paralelo.

E para os animais prisioneiros e vítimas desse assassinato em massa, o seu holocausto está longe do fim.